Doutora Marlene Nobre e a mensagem de Chico

Eu (Alamar Régis Carvalho) recebi um e-mail, que me foi enviado por Felype, cujo conteúdo está aí abaixo, acerca de uma mensagem que a nossa querida doutora Marlene Nobre recebera, assinada pelo Chico Xavier, em evento ocorrido em Portugal.

Estou levando o assunto para a apreciação de todos, posto que eu também não sei responder a dúvida do nosso amigo Felype.

Analisemos bem a questão:

Apareceu uma estória, no movimento espírita, que foi até divulgada pela imprensa, nos grandes meios de comunicação, que o Chico Xavier havia deixado uma senha, antes de desencarnar, obviamente, a fim de prevenir contra possíveis falsas mensagens, supostamente atribuídas a ele, que pudessem ser apresentadas, depois da sua desencarnação.

Consta que essa senha fora dada apenas a três pessoas, entre elas o seu filho adotivo, o dentista Eurípedes Hygino.

Pois bem. Agora nos chega a mensagem abaixo, que teria sido recebida pela médium, Doutora Marlene Severino Nobre, lá em Portugal, na Europa.

Questionemos:

Conforme sabe todo o movimento espírita, a doutora Marlene Nobre é uma das mais sérias e realmente nobres espíritas que conhecemos, é presidente da Associação Médico Espírita Brasileira, uma das mais requisitadas expositoras espíritas, autora de livros e possuidora de conceito internacional. Além de tudo isto, é público, também, que ela e seu esposo, Dr. Freitas Nobre, desencarnado, foram amigos íntimos do Chico, durante várias décadas, assim como o casal Francisco e Nena Galves e várias outras pessoas as quais Chico sempre estimou muito e até se hospedou em suas residências, nos tempos em que viajava a São Paulo. Inclusive ela é uma das pessoas que defende a idéia de que ele, o Chico, fora o próprio Allan Kardec reencarnado no Brasil.

Então, o bom senso nos mostra que uma companheira com tamanho conceito, amiga pessoal do nosso mais conhecido médium, responsável e ética que é, ainda mais sabendo dessa conversa da tal senha, jamais se exporia tanto em servir-se como emissária de uma mensagem enviada por ele, que não fosse verdadeira.

Eu não tenho a menor dúvida disto e creio que o movimento espírita também não.

O que me causa curiosidade e eu gostaria muito de levar a apreciação das pessoas é o seguinte:

1) Quando ela recebeu a mensagem, certamente em algum evento espírita em Portugal, os demais participantes se recusaram a aceitá-la, enquanto não fosse transmitida, via e-mail, fax ou qualquer outro meio, para a cidade de Uberaba, no Brasil, a fim de que o senhor Eurípedes Hygino conferisse a senha e desse o veredito, se era verdadeira ou não?

2) Os senhores participantes do evento considerariam sem razão alguma a orientação da própria obra básica espírita, que recomenda que as mensagens mediúnicas devam ser avaliadas pelo seu conteúdo, e, para atenderem a tal onda da senha, se submeteriam à exigência de terem que mandá-la, antes, para Uberaba, a fim de conferirem a senha?

3) Não teriam conhecimento e segurança doutrinária suficiente, para analisarem uma mensagem mediúnica, assim que ela chega, conforme os postulados espíritas e se deixariam levar por uma conversa dessa?

4) Desconsiderariam o conceito, a seriedade, a honra, a dignidade, o caráter e a ética peculiar da ilustre doutora Marlene, para recusarem a mensagem, antes do veredito de Uberaba?

5) Por outro lado, questionemos outro detalhe: Onde estaria a tal senha, na mensagem abaixo?

Seria um número? Um código? Uma palavra? A frase “Do servidor menor que muito vos ama e admira” que encerra a mensagem?

Enfim, amigos. Onde estaria a tal senha?

Levo aí, então, o assunto para a apreciação de todos. Observem o e-mail do Felype e, em seguida, a mensagem que fora recebida.

Abração.

Alamar

EIS A MENSAGEM RECEBIDA:

Queridos irmãos portugueses,

Agradeço, comovido, a acolhida aos nossos caros irmãos, que vieram do Brasil, em missão de amor e paz.

Compartilhamos, com todos vós, a alegria destes minutos preciosos que passamos reunidos neste conclave.

Deixo-vos o nosso coração, transformando em energias fraternas, a envolver as pétalas aveludadas destas rosas.

Junto ao coração da Rainha Isabel recolhemos a própria inspiração de Maria Santíssima, nossa Senhora e Mãe, que nos convida a amar todos os seres humanos.

Que Ela nos inspire no dia-a-dia das nossas vidas a sermos fieis servidoras da Obra Divina.

Recebei, cada um de vós, a minha gratidão e os melhores votos de muitas felicidades com Jesus.

Do servidor menor que muito vos ama e admira,

Chico Xavier

Mensagem recebida em Lisboa, em 15/10/2006, Nas I Jornadas Portuguesas de Medicina e Espiritualidade.

Médium: Marlene Rossi Severino Nobre